Os Gênios

quarta-feira, 18 de março de 2015

Português Literatura = ´´ Dom Casmurro ´´ - Resumo obra de Machado de Assis

"Dom Casmurro" - Resumo obra de Machado de Assis

23/08/2012 01h 34

Publicado pela primeira vez em 1899, "Dom Casmurro" é uma das grandes obras de Machado de Assis e confirma o olhar certeiro e crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. Também a temática do ciúme, abordada com brilhantismo nesse livro, provoca polêmicas em torno do caráter de uma das principais personagens femininas da literatura brasileira: Capitu.

- Leia a análise da obra "Dom Casmurro"

Resumo
O romance inicia-se numa situação posterior a todos os seus acontecimentos. Bento Santiago, já um homem de idade, conta ao leitor como recebeu a alcunha de Dom Casmurro. A expressão fora inventada por um jovem poeta, que tentara ler para ele no trem alguns de seus versos. Como Bento cochilara durante a leitura, o rapaz ficou chateado e começou a chamá-lo daquela forma.

O narrador inicia então o projeto de rememorar sua existência, o que ele chama de "atar as duas pontas da vida". O leitor é apresentado à infância de Bentinho, quando ele vivia com a família num casarão da rua de Matacavalos.

O primeiro fato relevante narrado é também seu primeiro motivo de preocupação. Bentinho escuta uma conversa entre José Dias e dona Glória: ela pretende mandá-lo ao seminário no cumprimento de uma promessa feita pouco antes de seu nascimento. A mãe, que já havia perdido um filho, prometera que, se o segundo filho nascesse "varão", ela faria dele padre. Na conversa, dona Glória soubera da amizade estreita entre o menino e a filha de Pádua, Capitolina.

Bentinho fica furioso com José Dias, que o denunciara, e expõe a situação a Capitu. A menina ouve tudo com atenção e começa a arquitetar uma maneira de Bentinho escapar do seminário, mas todos os seus planos fracassam. O garoto segue para o seminário, mas, antes de partir, sela, com um beijo em Capitu, a promessa de que se casaria com ela.

No seminário, Bentinho conhece Ezequiel de Souza Escobar, que se torna seu melhor amigo. Em uma visita a sua família, Bentinho leva Escobar e Capitu o conhece.

Enquanto Bentinho estuda para se tornar padre, Capitu estreita relações com dona Glória, que passa a ver com bons olhos a relação do filho com a garota. Dona Glória ainda não sabe, contudo, como resolver o problema da promessa e pensa em consultar o papa. Escobar é quem encontra a solução: a mãe, em desespero, prometera a Deus um sacerdote que não precisava, necessariamente, ser Bentinho. Por isso, no lugar dele, um escravo é enviado ao seminário e ordena-se padre.

Bentinho vai estudar direito no Largo de São Francisco, em São Paulo. Quando conclui os estudos, torna-se o doutor Bento de Albuquerque Santiago. Ocorre então o casamento tão esperado entre Bento e Capitu. Escobar, por seu lado, casara-se com Sancha, uma antiga amiga de colégio de Capitu. Capitu e Bentinho formam um "duo afinadíssimo".

Essa felicidade, entretanto, começa a ser ameaçada com a demora do casal em ter um filho. Escobar e Sancha não encontram a mesma dificuldade: têm uma bela menina, a quem colocam o nome de Capitolina.

Depois de alguns anos, Capitu finalmente tem um filho, e o casal pode retribuir a homenagem que Escobar e Sancha lhe haviam prestado: o filho é batizado com o nome de Ezequiel.

Os casais passam a conviver intensamente. Bento vê uma semelhança terrível entre o pequeno Ezequiel e seu amigo Escobar, que, numa de suas aventuras na praia - o personagem era excelente nadador -, morre afogado.

Bento enxerga no filho a figura do amigo falecido e fica convencido de que fora traído pela mulher. Resolve suicidar-se bebendo uma xícara de café envenenado. Quando Ezequiel entra em seu escritório, decide matar a criança, mas desiste no último momento. Diz ao garoto, então, que não é seu pai. Capitu escuta tudo e lamenta-se pelo ciúme de Bentinho, que, segundo ela, fora despertado pela casualidade da semelhança.

Após inúmeras discussões, o casal decide separar-se. Arruma-se uma viagem para a Europa com o intuito de encobrir a nova situação, que levantaria muita polêmica. O protagonista retorna sozinho ao Brasil e se torna, pouco a pouco, o amargo Dom Casmurro. Capitu morre no exterior e Ezequiel tenta reatar relações com ele, mas a semelhança extrema com Escobar faz com que Bento Santiago o rejeite novamente. O destino de Ezequiel é infeliz: ele morre de febre tifóide durante uma pesquisa arqueológica em Jerusalém.

Triste e nostálgico, o narrador constrói uma casa que imita sua casa de infância, na rua de Matacavalos. O próprio livro é também uma tentativa de recuperar o sentido de sua vida. No fim, o narrador parece menosprezar um pouco a própria criação. Convence-se de que o melhor a fazer agora é escrever outra obra sobre "a história dos subúrbios".

Lista de personagens
Bentinho (Bento Santiago): o narrador-personagem que conta suas memórias, membro da elite carioca do século XIX.

Capitu (Capitolina): grande amor de Bentinho, personagem de origem pobre, mas independente e avançada.

Escobar: o melhor amigo de Bentinho, a quem conheceu quando estudaram juntos no seminário.

Dona Sancha: mulher de Escobar, ex-colega de colégio de Capitu.

Dona Glória: mãe de Bentinho, adora o filho e é também muito religiosa. Quer que o garoto se ordene padre como cumprimento de uma promessa que fez.

José Dias: agregado que vive de favores na casa de dona Glória. Suposto médico, tem o hábito de agradar aos proprietários da casa com o uso de superlativos.

Tio Cosme: irmão de dona Glória, viúvo e advogado.

Prima Justina: prima de dona Glória, que, segundo o narrador, não tinha papas na língua.

Pedro de Albuquerque Santiago: pai de Bentinho, faleceu quando o filho ainda era muito pequeno.

Senhor Pádua
e Dona Fortunata: pais de Capitu, que viam no possível casamento da filha com Bentinho uma possibilidade de ascensão social.

Ezequiel:
filho de Capitu, sobre o qual o narrador sustenta forte dúvida quanto à paternidade, pois o garoto tinha grande semelhança física com Escobar.

Sobre Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis nasceu em 21 de junho de 1839 na cidade do Rio de Janeiro. Neto de escravos alforriados, foi criado em uma família pobre e não pode frequentar regularmente a escola. Porém, devido a seu enorme interesse por literatura, conseguiu se instruir por conta própria. Entre os seis e os quatorze anos, Machado de Assis perdeu sua irmã, a mãe e o pai.

Aos 16 anos, Machado conseguiu um emprego como aprendiz em uma tipografia, vindo a publicar seus primeiros versos no jornal "A Marmota". Em 1860 passou a colaborar para o "Diário do Rio de Janeiro" e é dessa década que datam quase todas suas comédias teatrais e "Crisálidas", um livro de poemas.

Em 1869 Machado de Assis casou-se com Carolina Augusta Xavier de Novais sem o consentimento da família da moça, devido à má fama que Machado carregava. Porém, este casamento mudou sua vida, uma vez que Carolina lhe apresentou à literatura portuguesa e inglesa. Mais amadurecido literariamente, Machado publica na década de 1870 uma série de romances, tais como "A mão e a luva" (1874) e "Helena" (1876), vindo a obter reconhecimento do público e da crítica. Ainda na década de 1870, Machado iniciou sua carreira burocrática e em 1892 já ocupava o cargo de diretor geral do Ministério da Aviação. Através de sua carreira no serviço público, Machado de Assis conseguiu sua estabilidade financeira.

A obra literária de Machado era marcadamente romântica, mas na década de 1880 ela sofre uma grande mudança estilística e temática, vindo a inaugurar o Realismo no Brasil com a publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881). A partir de então a ironia, o pessimismo, o espírito crítico e uma profunda reflexão sobre a sociedade brasileira se tornarão as principais características de suas obras. Em 1897, Machado funda a Academia Brasileira de Letras, sendo seu primeiro presidente e ocupando a Cadeira Nº 23.

Em 1904, Machado perde a esposa após um casamento de 35 anos. A morte de Carolina abalou profundamente o escritor, que passou a ficar isolado em casa e sua saúde foi piorando. Dessa época datam seus últimos romances: "Esaú e Jacó" (1904) e "Memorial de Aires" (1908). Machado morreu em sua casa no Rio de Janeiro no dia 29 de setembro de 1908. Seu enterro foi acompanhado por uma multidão e foi decretado luto oficial no Rio de Janeiro.

Seus principais romances são: "Ressurreição" (1872), "A mão e a luva" (1874), "Helena" (1876), "Iaiá Garcia" (1878), "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881), "Quincas Borba" (1891), "Dom Casmurro" (1899), "Esaú e Jacó" (1904) e "Memorial de Aires" (1908). Além dessas obras, Machado de Assis possui uma extensa bibliografia que abrange poemas, contos e peças teatrais.

Português Redação = Qualidades e defeitos de um texto

"A redação é um conjunto de regras que estabelecem um determinado uso da língua, denominado norma culta ou língua padrão.  Acontece que as normas estabelecidas pela gramática normativa nem sempre são obedecidas pelo falante.
    Quando o falante se desvia do padrão para alcançar uma maior expressividade, ocorrem as figuras de linguagem. Quando o desvio se dá pelo desconhecimento da norma culta, temos os chamados vícios de linguagem.


                       As qualidades:
                       correção
                       clareza
                       concisão
                       elegância
                       coerência
                       coesão


1 – Correção
Um texto deve obedecer às regras gerais da língua, ressalvando-se sempre algumas liberdades como consequência do estilo.  

Os desvios da norma culta que são comumente encontrados nas redações referem-se à ortografia, pontuação, concordância e regência.


2 – Clareza
Se o texto não obedece às normas gerais da língua, torna-se pouco claro, difícil de ser compreendido.  As palavras devem ser bem colocadas, as idéias devem obedecer a uma determinada lógica.  



3 – Elegância
É, o resultado final obtido quando se observam as qualidades e se evitam os defeitos.  É o texto agradável de ser lido tanto pelo seu conteúdo como pela sua forma.



4 – Concisão
Consiste em apresentar uma idéia em poucas palavras, sem, contudo, comprometer a clareza; deve ser entendida como sinônimo de precisão, exatidão, brevidade.

O procedimento oposto é a prolixidade, que deve ser evitada.  Ser prolixo é usar muitas palavras para dizer pouco ou nada.

 

5 – Coerência
Encadeamento de idéias; qualidade de coerente; que possui nexo, lógica, ligação recíproca; resultado da harmonia entre as idéias existentes num texto. 
Coerente, portanto, é o texto onde sobejam lógica, consequência, compreensão.



6 – Coesão
Conexão, entrosamento das palavras entre si; união íntima entre as partes de um todo; conexão, concordância, consonância.
Superfície física do texto, em oposição ao plano, à esfera, à região das idéias, argumentos e conceitos.

 


                         Os defeitos:
                         ambiguidade
                         arcaísmo
                         barbarismo
                         
cacofonia
                         
eco
                         laconismo
                         neologismo

                         obscuridade
                         
pleonasmo ou redundância
                         prolixidade
                         solecismo


1 - Ambiguidade ou anfibologia: ocorre quando a frase apresenta mais de um sentido, em consequência da má pontuação ou da má colocação das palavras. 
Trata-se portanto de construir a frase de um modo tal que ela apresente mais de um sentido:
O guarda deteve o suspeito em sua casa. 
(na casa de quem: do guarda ou do suspeito?)

O menino viu o incêndio do prédio. 
(o menino estava no prédio e viu um incêndio, ou viu um prédio que estava pegando fogo?)

O Ricardão está com sua namorada.
(de quem é a namorada? dele ou sua?)



2 - Arcaísmoconsiste na utilização de palavras que já caíram em desuso:
Vossa Mercê me permite um aparte? (em vez de você)
O boticário não me recomendou este remédio.
(em vez de o farmacêutico)



3 - Barbarismoconsiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta.
pesquiza  (em vez de pesquisa)
prototipo (em vez de protótipo)
rúbrica  (em vez de rubrica)
excessão  (em vez de exceção)


São também considerados barbarismos os desvios semânticos (uso de uma palavra semelhante à que deveria ser empregada):
O iminente deputado presidiu a sessão. (em vez de eminente)
É preciso combater com rigor o tráfego de drogas. (em vez de tráfico)



4 - Cacofonia ou cacófato
Trata-se do som desagradável resultante da combinação de duas ou mais sílabas de diferentes palavras. 
Consiste, por conseguinte, no mau som produzido pela junção de palavras. Exemplos:
Caro deputado, nunca gaste dinheiro com bobagens.
Meu coração por ti gela.
Paguei cinco mil reais por cada.
Você notou a boca dela?

uma mão
vou-me já

Outra vez citamos Camões, em um de seus sonetos mais famosos:
Alma minha gentil que te partiste
tão cedo desta vida descontente!



5 - Ecotrata-se da repetição de palavras terminadas pelo mesmo som. Essa repetição, desnecessária, resulta num texto desagradável, com um ritmo batido e monótono:
O aluno repetente mente alegremente.
A decisão da eleição causou comoção na multidão.
Cuidado com as terminações ão, ade e mente, por exemplo, para evitar frases como esta:
Contra sua vontade, e apenas por bondade, ele foi à cidade; na verdade..."


6 – Laconismo
Característica oposta à prolixidade; ocorre quando a economia de palavras é tanta que a compreensão do texto se torna dificílima ou impossível.


7 - Neologismoé a criação desnecessária de palavras novas. Ex.:
Respondendo aos que o criticavam, aquele político disse que eram todos neobobos e fracassomaníacos.

Não é considerado vício de linguagem, nem desnecessário, quando a nova palavra é criada para designar algo igualmente novo, ou para obter efeito estilístico:
Naquele estúdio, faziam a remasterização das gravações.
Para diminuir custos, a empresa resolveu terceirizar os serviços.
Para ilustrar seu trabalho, é preciso antes escanear estas imagens.
Segundo Mario Prata, se adolescente é aquele que está entre a infância e a idade adulta, envelhescente é aquele que está entre a idade adulta e a velhice.

 


8 – Obscuridade
Trata-se da falta de clareza, de transparência, nexo, lógica, simplicidade.

É o defeito que se opõe à clareza.   Dentre os vícios que acarretam obscuridade, podemos citar:
má pontuação
rebuscamento da linguagem
frases excessivamente longas (prolixas) ou exageradamente curtas (lacônicas)
emprego equivocado de pronomes relativos e conjunções
erros de concordância e regência.



9 - Pleonasmo ou redundância
Consiste na repetição desnecessária de um termo ou de uma ideia.  

Em alguns casos, no entanto, o pleonasmo tem a função de realçar uma ideia, torná-la mais expressiva; dessa forma, o pleonasmo deixa de ser um vício e passa a ser uma figura de linguagem, um recurso estilístico. 
Portanto, torna-se necessário distinguir dois tipos de pleonasmo: 
Pleonasmo viciosoconsiste na repetição desnecessária de uma ideia. Ex.:
subir para cima, entrar para dentro, decisão unânime de todos, monopólio exclusivo etc.
A brisa matinal da manhã deixava-o satisfeito.
Ele teve uma hemorragia de sangue.

A brisa do vento é tão suave!
Eu, na minha opinião, acho que...
Não podemos mais continuar fingindo...
O boêmio voltou novamente.
Quando amanheceu o dia...
Sem exceção, todos compareceram.
Só alguns, nem todos aqui trabalhamos.
Viva intensamente, pois só temos uma única vida!
Vou repetir mais uma vez...


Pleonasmo de reforço ou estilístico: Camões, em Os Lusíadas (Canto V, estrofe 18), faz uso de um pleonasmo célebre ao iniciar a descrição de uma tromba-d'água marítima:
Vi, claramente visto, o lume vivo
Que a marítima gente tem por santo.

Conforme podemos perceber, o pleonasmo tanto pode ser um vício como uma figura de linguagem; isto dependerá sobretudo da eficácia e originalidade da mensagem.


10 – Prolixidade
Característica do texto muito longo, palavroso, enfadonho.  Defeito de estilo que consiste em escrever muito para dizer quase nada.



11 - Solecismo
Consiste em desviar-se da norma culta na construção sintática. Ex.:
Fazem dois meses que ele não aparece.
(em vez de faz; desvio na sintaxe de concordância)

Não espere-me, porque eu não irei.
(em vez de não me espere; desvio na sintaxe de colocação pronominal)
Assisti o filme que você recomendou.
(em vez de assisti ao filme; desvio na sintaxe de regência)


          Do livro: Minigramática, de Ernani Terra
                         (supervisão de José de Nicola).
                         Editora Scipione, SP, 2002.


                             Abordagem II 
                         (Texto da Internet)
                    A – Qualidades:
           1) Coerência – “Harmonia entre as ideias existentes num texto; encadeamento de ideias num texto; qualidade de coerente; que possui nexo, lógica, ligação recíproca.
         Coerente é o texto em que há lógica, consequência, compreensão.”


         2) Coesão – União íntima das partes de um todo; conexão, condordância, consonância.
         Conexão, entrosamento das palavras entre si; superfície física do texto, em oposição ao plano, à esfera, à região das ideias, argumentos e conceitos.

        
         3) Correção – Obediência às regras gramaticais, evitando-se desvios da norma culta. 


         4) Clareza Seu texto deve ser compreensível.  Utilize frases curtas.  Não seja esnobe empregando palavras “difíceis”; o uso de um vocabulário simples, porém culto, evita o risco do seu texto não ser compreendido.
          

         5) Concisão É a virtude de expressar um fato, uma opinião com o menor número possível de frases e palavras. Cuidado porém com o excesso de concisão, pois pode redundar em obscuridade. 

          No exemplo abaixo, as palavras destacadas são dispensáveis:
“Há algumas ocasiões em que é melhor ficar calado do que falar besteira. Eu posso contar um caso recente que me aconteceu há pouco. Eu saí de casa rumo ao bar para beber alguma coisa. Percebam vocês que não tinha nada planejado, apenas queria beber um pouco e ficar a observar os habitantes da noite, os boêmios. Foi então que algo totalmente inesperado aconteceu...”


         6) Elegância – Produto final resultante da observância das qualidades e evitação dos defeitos, quando surgirá um texto equilibrado e agradável de ler, opulento em forma e conteúdo.


          B – Defeitos:
          1) Obscuridade (falta de clareza, de transparência, nexo, lógica, simplicidade). Vícios que a causam: má pontuação, rebuscamento da linguagem, frases muito longas ou muito curtas e erros de concordância e regência.


          2) Ambiguidade ou anfibologia – Imperfeição, deficiência de construção frasal devido à colocação desleixada, incoerente das palavras.  Ex.:
     Chefe, o funcionário acaba de sair com sua mãe.
     (Mãe de quem?  Do chefe ou do empregado?)



          5) Redundância – Compõe-se de pleonasmos viciosos (termos, expressões ou ideias repetidas sem necessidade):
check-up geral
decisão unânime de todos

entrar para dentro
monopólio exclusivo.

subir para cima


        6) Cacofonia ou cacófato – Som repugnante, ridículo oriundo da pronúncia de duas ou mais palavras, ocasionando um sentido deplorável:

Nosso hino é tão lindo!
Por razões que desconheço, eis-me aqui.
Que o governo nunca gaste mais do que arrecada..."
                                                                                 (Fonte: Internet)      


Hyllan / Internet
Enviado por Hyllan em 18/03/2015 Reeditado em 18/03/2015
Código do texto: T1886578
Classificação de conteúdo: seguro

Português Gramatica = Estrutura e Formação de Palavras Com Exercícios com Gabaritos.



 Super Gênios ou Soisoli.blogspot.com.

Creditos Totais: maiseducativo.com.br
Adaptado: Soisoli.blogspot.com

                      

Estrutura e Formação de Palavras

Resultado de imagem para Estrutura e Formação de palavras
Creditos da imagem: ebah.com.br


Derivação: Formação de novas palavras a partir de apenas um radical.
Derivação Prefixal
Acréscimo de um prefixo à palavra primitiva; também chamado de prefixação. Por exemplo: antepasto, reescrever, infeliz.
Derivação Sufixal
Acréscimo de um sufixo à palavra primitiva; também chamado de sufixação. Por exemplo: felizmente, igualdade, florescer.
Derivação Prefixal e Sufixal
Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, em tempos diferentes; também chamado de prefixação e sufixação. Por exemplo: infelizmente, desigualdade, reflorescer.
Derivação Parassintética
Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, simultaneamente; também chamado de parassíntese. Por exemplo: envernizar, enrijecer, anoitecer.
Obs.: A maneira mais fácil de se estabelecer a diferença entre Derivação Prefixal e Sufixal e Derivação Parassintética é a seguinte: retira-se o prefixo; se a palavra que sobrou existir, será Der. Pref. e Suf.; caso contrário, retira-se, agora, o sufixo; se a palavra que sobrou existir, será Der. Pref. e Suf.; caso contrário, será Der. Parassintética. Por exemplo, retire o prefixo de envernizar: não existe a palavra vernizar; agora, retire o sufixo: também não existe a palavra enverniz. Portanto, a palavra foi formada por Parassíntese.
Derivação Regressiva
É a retirada da parte final da palavra primitiva, obtendo, por essa redução, a palavra derivada. Por exemplo: do verbo debater, retira-se a desinência de infinitivo -r: formou-se o substantivo debate.
Derivação Imprópria
É a formação de uma nova palavra pela mudança de classe gramatical. Por exemplo: a palavra gelo é um substantivo, mas pode ser transformada em um adjetivo: camisa gelo.
Composição
Formação de novas palavras a partir de dois ou mais radicais. Composição por justaposição
Na união, os radicais não sofrem qualquer alteração em sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem os radicais ponta e pé, obtém-se a palavra pontapé. O mesmo ocorre com mandachuva, passatempo, guarda-pó.
Composição por aglutinação
Na união, pelo menos um dos radicais sofre alteração em sua estrutura. Por exemplo: ao se unirem os radicais água e ardente, obtém-se a palavra aguardente, com o desaparecimento do a. O mesmo acontece com embora (em boa hora), planalto (plano alto).
Hibridismo
É a formação de novas palavras a partir da união de radicais de idiomas diferentes. Por exemplo: automóvel, sociologia, sambódromo, burocracia.
Onomatopeia
Consiste em criar palavras, tentando imitar sons da natureza. Por exemplo: zunzum, cricri, tique-taque, pingue-pongue.
Abreviação Vocabular
Consiste na eliminação de um segmento da palavra, a fim de se obter uma forma mais curta. Por exemplo: de extraordinário forma-se extra; de telefone, fone; de fotografia, foto; de cinematografia, cinema ou cine.
As siglas são formadas pela combinação das letras iniciais de uma sequência de palavras que constitui um nome: Por exemplo: IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); IPTU (Imposto Predial, Territorial e Urbano).
Neologismo semântico
Forma-se uma palavra por neologismo semântico, quando se dá um novo significado, somado ao que já existe. Por exemplo, a palavra legal significa dentro da lei; a esse significado somamos outro: pessoa boa, pessoa legal.
Empréstimo linguístico
É o aportuguesamento de palavras estrangeiras; se a grafia da palavra não se modifica, ela deve ser escrita entre aspas. Por exemplo: estresse, estande, futebol, bife, “show”, xampu, “shopping center”.

  
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Em caso souberem mim avise nesta página comentando.

Exercícios sobre Estrutura e Formação de Palavras

Creditos deste Exercício: maiseducativo.com.br
Adaptado: Soisoli.blogspot.com
 
1- Os elementos mórficos sublinhados estão corretamente classificados nos parênteses, exceto em:
a)  aluna (desinência de gênero);
b)  estudássemos (desinência modo-temporal);
c)  reanimava (desinência número-pessoal);
d)  deslealdade (sufixo);
e)  agitar (vogal temática).
2- Tendo em vista o processo de formação de palavras, não é exemplo de hibridismo:
a)  automóvel;
b)  sociologia;
c)  alcoômetro;
d)  burocracia;
e)  biblioteca.
3-(AL) Tendo em vista a estrutura das palavras, o elemento sublinhado está incorretamente classificado nos parênteses em:
a) velha (desinência de gênero);
b)  legalidade (vogal de ligação);
c)  perdeu (tema);
d)  organizara (desinência modo-temporal);
e) testemunhei (desinência número-pessoal).
4- O processo de formação da palavra sublinhada está incorretamente indicado nos parênteses em:
a)  Só não foi necessário o ataque porque a vitória estava garantida. (derivação parassintética);
b)  O castigo veio tão logo se receberam as notícias. (derivação regressiva);
c)  Foram muito infelizes as observações feitas durante o comício. (derivação prefixal);
d)  Diziam que o vendedor seria capaz de fugir. (derivação sufixal);
e)  O homem ficou boquiaberto com as nossas respostas. (composição por aglutinação).
5- Tendo em vista o processo de formação de palavra, todos os vocábulos abaixo são parassintéticos, exceto:
a)  entardecer;
b)  despedaçar;
c)  emudecer;
d)  esfarelar;
e)  negociar.
6-  É exemplo de palavra formada por derivação parassintética:
a)  pernalta;
b)  passatempo;
c)  pontiagudo;
d) vidraceiro;
e)  anoitecer.
7- Todas as palavras abaixo são formadas por derivação, exceto:
a)  esburacar;
b)  pontiagudo;
c)  rouparia;
d)  ilegível;
e)  dissílabo.
8-  “Achava natural que as gentilezas da esposa chegassem a cativar um homem”. Os elementos constitutivos da forma verbal grifada estão analisados corretamente, exceto:
a)  CHEG – radical;
b) A – vogal temática;
c)  CHEGA – tema;
d)  SSE – sufixo formador de verbo;
e)  M – desinência número-pessoal.
9- O elemento mórfico sublinhado não é desinência de gênero, que marca o feminino, em:
a) tristonha;
b)  mestra;
c) telefonema;
d)  perdedoras;
e)  loba.
10- A afirmativa a respeito do processo de formação de palavras não está correta em:
a)  Choro e castigo originaram-se de chorar e castigar, através de derivação regressiva;
b)  Esvoaçar é formada por derivação sufixal com sufixo verbal frequentativo;
c)  O amanhã não pode ver ninguém bem. – a palavra sublinhada surgiu por derivação imprópria;
d)  Petróleo e hidrelétrico são formadas através de composição por aglutinação;
e)  Pólio, extra e moto são obtidas por redução.
11-O processo de formação de palavras é o mesmo em:
a)  desfazer, remexer, a desocupação;
b)  dureza, carpinteiro, o trabalho;
c)  enterrado, desalmado, entortada;
d)  machado, arredondado, estragado;
e)  estragar, o olho, o sustento.
12- O processo de formação da palavra amaciar está corretamente indicado em:
a)  parassíntese;
b)  sufixação;
c)  prefixação;
d)  aglutinação;
e) justaposição.
13- O processo de formação das palavras grifadas não está corretamente indicado em:
a) As grandes decisões saem do Planalto. (composição por justaposição);
b)  Sinto saudades do meu bisavô. (derivação prefixal);
c) A pesca da baleia deveria ser proibida. (derivação regressiva);
d)  Procuremos regularmente o dentista. (derivação sufixal);
e) As dificuldades de hoje tornam o homem desalmado. (derivação parassintética).
14- O processo de formação de palavras está indicado corretamente em:
a) Barbeado: derivação prefixal e sufixal;
b)  Desconexo: derivação prefixal;
c)  Enrijecer: derivação sufixal;
d)  Passatempo: composição por aglutinação;
e)  Pernilongo: composição por justaposição.
15- Apenas um dos itens abaixo contém palavra que não é formada por prefixação. Assinale-o:
a)  anômalo e analfabeto;
b)  átono e acéfalo;
c)  ateu e anarquia;
d)  anônimo e anêmico;
e)  anidro e alma.
16-  Em que alternativa a palavra grifada resulta em derivação imprópria?
a)  “De repente, do riso fez-se o pranto / Silencioso e branco como a bruma / E das bocas fez-se a espuma / E das mãos espalmadas fez-se o espanto.” (Vinícius de Moraes);
b)  “Agora, o cheiro áspero das flores / leva-me os olhos por dentro de suas pétalas.”(Cecília Meireles);
c)  “Um gosto de amora / Comida com sal. A vida / Chamava-se “Agora”.” (Guilherme de Almeida);
d)  “A saudade abraçou-me, tão sincera, / soluçando no adeus de nunca mais. / A ambição de olhar verde, junto ao cais, / me disse: vai que eu fico à tua espera.” (Cassiano Ricardo).
17-  Marque a opção em que todas as palavras possuem um mesmo radical:
a)  batista – batismo – batistério – batisfera – batiscafo;
b) triforme – triângulo – tricologia – tricípite – triglota;
c)  poligamia – poliglota – polígono – política – polinésio;
d)  operário – opereta – opúsculo – obra – operação;
e)  gineceu – ginecologia – ginecofobia – ginostênio – gimnosperma.
18- Com relação ao seguinte poema, é CORRETO afirmar que:
Neologismo
“Beijo pouco, falo menos ainda. / Mas invento palavras / Que traduzem a ternura mais funda / E mais cotidiana. / Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. / Intransitivo: / Teadoro, Teodora.” (Manuel Bandeira)
a)  o verbo “teadorar” e o substantivo próprio “Teodora” são palavras cognatas, pois possuem o mesmo radical;
b)  as classes das palavras que compõem a estrutura do vocábulo “teadorar” são pronome e verbo;
c)  o verbo “teadorar”, por se tratar de um neologismo, não possui morfemas;
d)  a vogal temática dos verbos “beijo”, “falo”, “invento” e “teadoro” é a mesma, ou seja, “o”.
19-  Está INCORRETO afirmar que:
a)  malcheiroso é formada por prefixação e sufixação;
b) televisão é formada por prefixação que significa ao longe;
c)  folhagem é formada por derivação sufixal que significa noção coletiva;
d)  em amado e malcheiroso, ambos os sufixos significam provido ou cheio de.
20-  Farejando apresenta em sua estrutura:
a)  radical farej – vogal temática a – tema fareja – desinência ndo;
b)  radical far – tema farej – vogal temática e – desinência ndo;
c)  radical fareja – vogal temática a – sufixo ndo;
d) tema farej – radical fareja – sufixo ndo.

Respostas dos exercícios de formação de palavras

1- C, 2- E, 3- C, 4- A, 5- E, 6- E, 7- B, 8- D, 9- C, 10- B, 11-C, 12-A, 13-A, 14- B, 15-E, 16-D, 17-D, 18-B, 19- B, 20-A



Mensagem para ter bons estudos:


Resultado de imagem para MENSAGENS PARA ESTUDOS Eu mantenho o tema dos meus estudos
sempre diante de mim, e espero até o
amanhecer iniciar gradualmente,pouco a
pouco,numa luz clara e completa.
(Isaac Newton)

Credito da Imagem: Recadox.com.br